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O que fazer se comi demais em uma festa?


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Como fazer, então, se eu comi demais e engordei alguns quilos?

Em primeiro lugar, não devemos nos privar de comer chocolate ou outro alimento em virtude de não querer engordar. A partir do momento em que passamos a adquirir um novo comportamento alimentar, respeitando a nossa fome biológica, reaprendendo a perceber os sinais de saciedade e a diferença entre “vontade”, “fome biológica” e “fome emocional”, é muito provável que os excessos não ocorram.

Sabe por quê? A privação alimentar gera mais fome, leva ao pensamento fixo em comida e ocasiona um maior desejo por doces e comidas mais calóricas. O ciclo de excessos alimentares e restrições gera grandes prejuízos à saúde física e mental.

Hoje sabemos que o comportamento alimentar compulsivo começa com a restrição alimentar. Essa mentalidade prejudica todo o metabolismo corporal, fazendo com que a cada dieta fique mais complicado perder peso e passemos a engordar ao invés de emagrecer.

Como assim, nutri, dieta engorda? Do ponto de vista metabólico e mental, sim, a prática de dietas favorece o ganho de peso futuro, podendo, inclusive, ocasionar em distúrbios alimentares graves e na diminuição do gasto metabólico basal.

Assim, a mentalidade da dieta engorda, não emagrece! A crença popular de que dieta emagrece faz com que tenhamos , restrições alimentares e hábitos disfuncionais, além do pensamento do “dia do lixo”. Nele, é permitido comer qualquer alimento em grande quantidade, rapidamente e sem a percepção do exagero alimentar, compensando a fase restritiva com episódios de compulsão alimentar – e festividades como a Páscoa são tudo o que precisamos como desculpa para “enfiar o pé na jaca”.

Tem também quem acredite que aumentar a atividade física nos dias seguintes ao “dia do lixo” seja o comportamento adequado. Errado novamente! O exercício físico é importante e devemos nos exercitar diariamente, porém, tentar compensar o excesso alimentar com atividade física não deve ser visto como um hábito a ser estimulado e nem como um comportamento saudável, pois pode gerar distúrbios alimentares e outros tipos de problemas que levam ao sofrimento mental.

O melhor a se fazer é não ter medo de comer, saber dizer “não” se tiver saciedade e ter consciência do seu comportamento alimentar, buscando sempre respeitar os sinais de fome e saciedade. A percepção do quanto, como, por que e o que comer é fundamental para qualquer comportamento saudável.

Uma dica importante é sempre se questionar: “eu estou com fome?”, “eu ainda estou com fome?” ou “eu comeria uma maçã agora?”. Se a resposta for “sim”, então coma mais um pouco. Agora, se você já percebeu que não está com fome, o que te faz comer então? Sua fome é do quê, de comida ou falta de outra coisa?

Voltar a mente para o momento presente e perceber o corpo, sua respiração, sua fome e sua saciedade contribuirão para que os excessos não ocorram e, consequentemente, haverá perda de peso. O foco principal, porém, não é perder peso e sim ganhar consciência dos seus pensamentos, sentimentos e reações como consequência suas ações.

A maneira mais correta de perder o peso que ganhamos quando passamos do “limite” é voltar à rotina normal, sem culpa, sem tentar se privar ou fazer compensações. Naturalmente, se você adquirir uma nova consciência alimentar, o seu peso não será mais um problema.

Minhasude.com.br

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